A Evolução das Redes Privadas Virtuais

25.06.2020

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Eles têm praticado golpes cada vez mais sofisticados e inovadores, provocando falências e grandes prejuízos para inúmeras empresas e pessoas. Consequentemente, a necessidade de mais segurança na Internet levou à criação das Redes Privadas Virtuais (VPNs), usadas por indivíduos e empresas para se protegerem de possíveis danos. Tudo começou porque muitas empresas operam em diferentes locais ao mesmo tempo e, além disso, muitos de seus funcionários precisam se conectar à rede corporativa quando estão fora do local de trabalho. Inicialmente, os engenheiros de computação usavam uma combinação de hardware e software, além de um firewall que habilitava VPNs nos túneis de hardware. Para cada túnel por usuário é necessária uma licença, além de custos adicionais de hardware e software. De modo geral, este tipo de implementação é mais comum em empresas com grandes redes corporativas. 

Para as pequenas empresas, contudo, o uso dos serviços VPN é mais comum, pois geralmente têm baixo custo, muito mais barato do que implementar o serviço VPN internamente. Nos dois casos, um túnel criptografado é fornecido para o tráfego online. Além disso, diferentemente de um servidor de terminais, um hacker não será capaz de invadir informações confidenciais corporativas invadindo apenas um computador conectado à rede. Esses ambientes virtuais não estão diretamente conectados à base de armazenamento de dados das empresas. Normalmente, os provedores de Internet são obrigados a manter um registro das atividades do usuário online, que pode ser fornecido mediante solicitação das autoridades. No entanto, dependendo do serviço de VPN escolhido, a pessoa pode ou não contar com total privacidade online. Além disso, se a VPN permitir, qualquer pessoa pode navegar na Internet em completo anonimato, sem se preocupar em ser notado. Determinados conteúdos online e até mesmo determinados tipos de sites e formatos de mídia não estão disponíveis para visualização em certos países, pois os respectivos governos os consideram inadequados. No entanto, com uma VPN, o usuário será capaz de contornar esse problema. Verifique junto à VPN quais são suas práticas antes de fazer uma aquisição, assegure-se de que realmente se trata de um servidor seguro, e que você pode confiar na rede; caso contrário, você estará assumindo um enorme risco. Outros riscos que devemos considerar são o roteador e a segurança da conexão de Internet. Neste sentido, um método mais novo capaz de acrescentar segurança extra é a autenticação de dois fatores. Por exemplo, usuários remotos podem instalar aplicativos desenvolvidos apenas para um aparelho de telefone que, além de inserir seu login e senha, verifica o código de barras na tela e, posteriormente, emite um código de confirmação. 

Os serviços em nuvem também fornecem segurança adicional às empresas, como por exemplo, os serviços G-Suite, nos quais empresas armazenam informações de backup essenciais para suas operações. Embora o custo de aquisição de uma licença empresarial seja baixo, é preciso ter em mente que ele é estabelecido com base no número de usuários. Além disso, diferentes VPNs têm diferentes níveis de serviço com base na quantidade de dados utilizados e na quantidade de canais do usuário. Uma das desvantagens desse tipo de serviço, é que, como todo o tráfego é retransmitido através de uma rede remota, isso diminui a velocidade da Internet do usuário. A conexão com um servidor VPN pode representar um problema adicional. Caso o servidor esteja indisponível, o usuário poderá ficar sem acesso à Internet por um determinado período ou operar normalmente sem essa proteção extra.

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